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Nasci na beira do rio Cuiabá/MT, meu pai era um índio boliviano da etnia Xiquitano minha mãe filha de índia Bororo com Português, meu primeiro contato com a natureza foi onde nasci e cresci com meus pais e  irmão: tomando banho de rio, caçando pescando plantando a roça e coletando frutos do Cerrado, porém aos 9 anos de idade em 1970 meu pai decide dar-me para adoção  para o casal Sr. Djalmir  Sra. Regina Bessa.

 

Passei a conviver com os pais adotivos em , e, em 1979  Sr. Bessa começou a trabalhar no comercio de  antiguidades e leiloes de arte em Brasília/DF, foi nessa época que conheci obras de vários pintores brasileiros como Antônio Parreiras, Manuel Santiago, Di Cavalcante, Alfredo Volpi entre outros.

Em 1984 eu com 23 anos, resolvo retornar para mato grosso, minha terra natal e vou morar em Chapada dos Guimarães, logo sou influenciado bela beleza e força do cerrado minha pintura começa a tomar outra direção, saindo do surrealismo para um naturalismo espontâneo que acontecia de acordo com as minhas vivencias diária com a natureza.

Nos anos seguintes de 1987 a 2006 fiz uma séries de viagens em busca das minhas raízes por várias nações indígenas: Bakairi, Xavante, Caiapó e Krahô, me aprofundando cada vez mais no conhecimento da natureza, árvores, plantas medicinais e construções tradicionais indígenas, volto para Chapada dos Guimarães  e começo assumir a pintura de forma  profissional.

Em 2008 caso com a Fabíola Mesquita, uma filósofa que apaixonada pela arte começa a trabalhar comigo, e começo a me inteirar mais da arte, pelo fato de eu não pertencer a uma escola acadêmica, sendo autodidata comecei a estudar a pintura, em  2015 viajo para Madri na Espanha, e faço uma imersão na Academia de Pintura DeCinti Villalon, ao visitar Arco Madri conheço os trabalhos de David Hokney, e passo a sofrer uma influenciado pelo seu trabalho, introduzindo  na minha paleta novas cores e vários tons magenta.

Vejo meu trabalho como novo naturalismo, as imagens retratadas são recordações  da infância, de lugares por onde passei,  e o local onde vivo, pra  mim é  um constante retorno a natureza enquanto preservada, pura e equilibrada

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